quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ESTABELECENDO METAS

ESTABELECENDO METAS


        Se você não sabe aonde quer ir, como poderá chegar lá?

        Esta é uma questão óbvia. Por isso, quando se planejam férias, escolhemos o local.

        Porque, dependendo do local escolhido, selecionaremos o tipo de transporte, faremos reservas para hospedagem, providenciaremos a roupa adequada.

        Quando se sai a passeio, escolhemos o local da mesma forma. Iremos ao campo, à praia, à casa de amigos?

        Porque, justamente a partir dessa definição, ajustaremos horários, convidaremos essa ou aquela pessoa, faremos contatos preliminares.

        De uma forma muito paradoxal, contudo, quando falamos de nossos objetivos existenciais, poucos têm metas bem definidas.

        Essa é uma das causas de depressão, nos dias atuais.

        A pessoa diz que quer ter uma vida normal, simplesmente. Mas, não estabelece o que seria essa vida normal. O que deseja para si.

        O que gostaria de fazer?

        Profissionalmente, o que pretende: onde deseja trabalhar, com quem, que cursos ainda planeja fazer, que aperfeiçoamentos almeja?

        Pessoalmente, pensa em se casar, em ter filhos, em viver numa casa ou num apartamento, no campo ou na cidade, neste país, em outro país?

        Culturalmente, deseja se aprimorar no estudo da arte, de outro idioma, artesanato?

        Quando as perguntas surgem, as respostas quase sempre são evasivas: 
Sei lá, qualquer coisa, o que vier está bom.

        Algumas pessoas se recusam a idealizar, a sonhar. Dizem que é para não sofrerem decepções.

        Outras se dizem incapacitadas de sonhar seus próprios sonhos. Pensam em se realizar através de outras pessoas.

        Ou que outras pessoas as façam felizes.

        Eis a questão: se não há meta a atingir, se não há um objetivo a ser alcançado, como encontrar ânimo e energia para se viver com intensidade a cada dia?

        Onde a alegria da conquista? Onde o sorriso da vitória? Onde o contentamento de se afirmar vencedor?

        Sem meta não se vive. Simplesmente se obedece a automatismos.

        É um adormecer psicológico que conduz a criatura a estados de indiferença, desânimo, descontentamento, até o desprezo pela vida.

        Para se ter saúde é imperioso se ter um projeto pessoal, definindo exatamente o que se deseja.

        Alcançar ou não é outra questão. Mas o importante é o esforço, a luta continuada.

        Pensemos nisso e façamos uma análise de nossas metas, nossos sonhos.

        Se até aqui estamos vivendo por viver, trabalhando, estudando, porque está no contexto em que nos movemos, façamos uma parada.

        Reformulemos nossa vida. Elejamos ao menos uma meta a alcançar.

        E não se deixe intimidar pelos anos transcorridos ou pelos muitos dias já vividos.

        Sempre é tempo de aprender, de ser feliz.

        Pense nisso!


Redação do Momento Espírita.
Em 22.09.2008.

Foto:By:Eneida Castro.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PARA REFLETIR

Decálogo da Vontade

Poupe-me à tentação, antes que me fortaleça, e eu o salvarei dos vícios futuros. Ainda sou muito jovem no equilíbrio.

Conduza-me ao dever e eu o ajudarei no caminho evolutivo. Necessito de um serviço nobre para manter-me.

Inspire-me a caridade e eu enflorescerei as avenidas de sua alma. Tenho sede de crescimento.

Impila-me ao trabalho e eu expulsarei de seu lar interior a preguiça destruidora. É imprescindível que ocupe minhas horas.

Exercite-me na inspiração do bem e eu o coroarei de luz. Tenho sido servidora da indolência e preciso de renovação.

Procure conhecer-me com mais atenção e o farei feliz.

Evite-me os embates muito rudes, no momento, e vencerei para a sua paz todas as forças negativas que trabalham contra você. Necessito de tempo para fortalecer-me.

Tenha paciência comigo e, juntos, chegaremos à felicidade plena. Nasci com você e nunca nos separaremos. Ajude-me e o farei livre.
Autor:SALATINO IVANO SILVA.
Foto:AD.
LISON.F.R.C.

sábado, 20 de setembro de 2008

OS OITO VERSOS QUE TRANSFORMAM A MENTE


OS OITO VERSOS QUE TRANSFORMAM A MENTE



1. Com a determinação de alcançarO bem supremo em benefício de todos os seres sencientes, Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos, Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.


2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender a pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas, E, com todo respeito, considerá-las supremas, Do fundo do meu coração.


3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente E, sempre que surgir uma emoção negativa, Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.


4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos, Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso, Muito difícil de achar.


5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa, Ou a insultarem e caluniarem,Vou aprender a aceitar a derrota, E a eles oferecer a vitória.


6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,Vou aprender a ver essa outra pessoa Como um excelente guia espiritual.


7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos, E a tomar sobre mim, em sigilo,Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.


8. Vou aprender a manter estas práticasIsentas das máculas das oito preocupações mundanas, E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios, Serei libertado da escravidão do apego.

DALAI LAMA.

Fonte:Da Comunidade Orkut O Dalai Lama.

Foto:By:NrBelex.Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

NO INTERIOR DO INDIVÍDUO, O FATOR DECISIVO DA LIBERDADE


No interior do indivíduo, o fator decisivo da liberdade
Dr.FLÁVIO GIKOVATE.
A idéia que defendo é de que o processo de libertação individual é perfeitamente passível de ser iniciado dentro de uma sociedade repressiva. Isso principalmente porque os poderes de que o meio externo dispõe para nos oprimir são bastante mais modestos que aqueles com os quais nos ameaçam. Se as pessoas livres forem criaturas mais livres e serenas, elas influirão sobre as outras através do exemplo pessoal, de modo a compor uma corrente que abalará rapidamente os alicerces de uma sociedade como a nossa, principalmente porque os que a governam são criaturas infelizes, amarguradas e insatisfeitas, apesar de se empenharem muito para se mostrar realizadas e contentes.
Dessa forma, há muito tempo acredito que a grande revolução que nós, como geração, podemos fazer é a de buscar nos entendermos e saber dos mecanismos de nossa vida psíquica, sempre com o objetivo de construir um modo de vida interior consistente e o mais possível coerente com nossas condutas. A liberdade, para mim, consiste na alegria interior derivada desta coerência entre pensamento e conduta, alegria que só pode ser atingida no final de uma longa e penosa introspecção, através da qual teremos de nos deparar com muitas dolorosas verdades das quais sempre tentamos nos esquivar.
Liberdade não é um tipo determinado de pensar ou agir. Se se definir a liberdade dessa maneira, se estará imediatamente contradizendo sua efetiva significação. Liberdade é o prazer erótico – talvez a mais genuína e gratificante manifestação da vaidade humana – derivado da coerência. A perda da coerência entre pensamento e conduta implica a impossibilidade de experimentar este prazer fundamental, ainda que ela seja derivada de complexas e sofisticadas racionalizações. Como cada cérebro é composto de bilhões de células e foi submetido a experiências peculiares, nada mais provável que cada pessoa chegar a resultados de reflexão muito próprios e essencialmente diferentes das outras. Para ser livre a pessoa terá de se governar por suas conclusões, num processo de permanentes mudanças, posto que novas experiências determinam alterações em nossas convicções.
Dessa forma, uma sociedade que contenha seres livres terá de se acostumar ao respeito pelas diferenças individuais, dado que definitivamente não somos todos iguais. Pessoas livres são antes de tudo respeitadoras do modo de ser e de pensar das outras. De nada adianta certas pessoas fazerem um discurso louvador da liberdade se o próprio conteúdo de suas falas deixa absolutamente claro o desrespeito – e até mesmo a irritação – pelas diferenças de opinião. Tais pessoas são liberais desde que todo o mundo concorde com seus pontos de vista, de modo que é mais que evidente que vivem uma grave contradição, regidas por uma idéia de superioridade através da qual consideram suas idéias mais brilhantes e mais justas.
E são essas pessoas, portadoras de forte tendência totalitária derivada de uma espécie de convicção messiânica (os escolhidos para salvar seus povos) que lhes confere uma significância toda especial, as que mais acreditam nos poderes repressores da sociedade, que passa a ser, portanto, o objeto de seu ódio. Sem perceber, acabam por superestimar tais poderes, o que na prática significa amedrontar as pessoas no sentido de que aquelas que tentarem ousar condutas não convencionais estariam mesmo sujeitas a fortes represálias, nas quais, diga-se de passagem, não acredito. Gostaria de reafirmar mais uma vez minha convicção de que contribuir à sociedade, à família e até mesmo às experiências traumáticas da infância poderes que elas não possuem implica fazer o jogo da ordem social estabelecida, uma vez que serve para acovardar as pessoas – especialmente os jovens – para busca de soluções individuais mais consistentes, num espaço de liberdade que uma sociedade como a nossa é obrigada a deixar, ainda que contra sua vontade.
Foto:By:Andreinatje.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.