quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ESTABELECENDO METAS

ESTABELECENDO METAS


        Se você não sabe aonde quer ir, como poderá chegar lá?

        Esta é uma questão óbvia. Por isso, quando se planejam férias, escolhemos o local.

        Porque, dependendo do local escolhido, selecionaremos o tipo de transporte, faremos reservas para hospedagem, providenciaremos a roupa adequada.

        Quando se sai a passeio, escolhemos o local da mesma forma. Iremos ao campo, à praia, à casa de amigos?

        Porque, justamente a partir dessa definição, ajustaremos horários, convidaremos essa ou aquela pessoa, faremos contatos preliminares.

        De uma forma muito paradoxal, contudo, quando falamos de nossos objetivos existenciais, poucos têm metas bem definidas.

        Essa é uma das causas de depressão, nos dias atuais.

        A pessoa diz que quer ter uma vida normal, simplesmente. Mas, não estabelece o que seria essa vida normal. O que deseja para si.

        O que gostaria de fazer?

        Profissionalmente, o que pretende: onde deseja trabalhar, com quem, que cursos ainda planeja fazer, que aperfeiçoamentos almeja?

        Pessoalmente, pensa em se casar, em ter filhos, em viver numa casa ou num apartamento, no campo ou na cidade, neste país, em outro país?

        Culturalmente, deseja se aprimorar no estudo da arte, de outro idioma, artesanato?

        Quando as perguntas surgem, as respostas quase sempre são evasivas: 
Sei lá, qualquer coisa, o que vier está bom.

        Algumas pessoas se recusam a idealizar, a sonhar. Dizem que é para não sofrerem decepções.

        Outras se dizem incapacitadas de sonhar seus próprios sonhos. Pensam em se realizar através de outras pessoas.

        Ou que outras pessoas as façam felizes.

        Eis a questão: se não há meta a atingir, se não há um objetivo a ser alcançado, como encontrar ânimo e energia para se viver com intensidade a cada dia?

        Onde a alegria da conquista? Onde o sorriso da vitória? Onde o contentamento de se afirmar vencedor?

        Sem meta não se vive. Simplesmente se obedece a automatismos.

        É um adormecer psicológico que conduz a criatura a estados de indiferença, desânimo, descontentamento, até o desprezo pela vida.

        Para se ter saúde é imperioso se ter um projeto pessoal, definindo exatamente o que se deseja.

        Alcançar ou não é outra questão. Mas o importante é o esforço, a luta continuada.

        Pensemos nisso e façamos uma análise de nossas metas, nossos sonhos.

        Se até aqui estamos vivendo por viver, trabalhando, estudando, porque está no contexto em que nos movemos, façamos uma parada.

        Reformulemos nossa vida. Elejamos ao menos uma meta a alcançar.

        E não se deixe intimidar pelos anos transcorridos ou pelos muitos dias já vividos.

        Sempre é tempo de aprender, de ser feliz.

        Pense nisso!


Redação do Momento Espírita.
Em 22.09.2008.

Foto:By:Eneida Castro.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PARA REFLETIR

Decálogo da Vontade

Poupe-me à tentação, antes que me fortaleça, e eu o salvarei dos vícios futuros. Ainda sou muito jovem no equilíbrio.

Conduza-me ao dever e eu o ajudarei no caminho evolutivo. Necessito de um serviço nobre para manter-me.

Inspire-me a caridade e eu enflorescerei as avenidas de sua alma. Tenho sede de crescimento.

Impila-me ao trabalho e eu expulsarei de seu lar interior a preguiça destruidora. É imprescindível que ocupe minhas horas.

Exercite-me na inspiração do bem e eu o coroarei de luz. Tenho sido servidora da indolência e preciso de renovação.

Procure conhecer-me com mais atenção e o farei feliz.

Evite-me os embates muito rudes, no momento, e vencerei para a sua paz todas as forças negativas que trabalham contra você. Necessito de tempo para fortalecer-me.

Tenha paciência comigo e, juntos, chegaremos à felicidade plena. Nasci com você e nunca nos separaremos. Ajude-me e o farei livre.
Autor:SALATINO IVANO SILVA.
Foto:AD.
LISON.F.R.C.

sábado, 20 de setembro de 2008

OS OITO VERSOS QUE TRANSFORMAM A MENTE


OS OITO VERSOS QUE TRANSFORMAM A MENTE



1. Com a determinação de alcançarO bem supremo em benefício de todos os seres sencientes, Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos, Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.


2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender a pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas, E, com todo respeito, considerá-las supremas, Do fundo do meu coração.


3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente E, sempre que surgir uma emoção negativa, Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.


4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos, Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso, Muito difícil de achar.


5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa, Ou a insultarem e caluniarem,Vou aprender a aceitar a derrota, E a eles oferecer a vitória.


6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,Vou aprender a ver essa outra pessoa Como um excelente guia espiritual.


7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos, E a tomar sobre mim, em sigilo,Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.


8. Vou aprender a manter estas práticasIsentas das máculas das oito preocupações mundanas, E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios, Serei libertado da escravidão do apego.

DALAI LAMA.

Fonte:Da Comunidade Orkut O Dalai Lama.

Foto:By:NrBelex.Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

NO INTERIOR DO INDIVÍDUO, O FATOR DECISIVO DA LIBERDADE


No interior do indivíduo, o fator decisivo da liberdade
Dr.FLÁVIO GIKOVATE.
A idéia que defendo é de que o processo de libertação individual é perfeitamente passível de ser iniciado dentro de uma sociedade repressiva. Isso principalmente porque os poderes de que o meio externo dispõe para nos oprimir são bastante mais modestos que aqueles com os quais nos ameaçam. Se as pessoas livres forem criaturas mais livres e serenas, elas influirão sobre as outras através do exemplo pessoal, de modo a compor uma corrente que abalará rapidamente os alicerces de uma sociedade como a nossa, principalmente porque os que a governam são criaturas infelizes, amarguradas e insatisfeitas, apesar de se empenharem muito para se mostrar realizadas e contentes.
Dessa forma, há muito tempo acredito que a grande revolução que nós, como geração, podemos fazer é a de buscar nos entendermos e saber dos mecanismos de nossa vida psíquica, sempre com o objetivo de construir um modo de vida interior consistente e o mais possível coerente com nossas condutas. A liberdade, para mim, consiste na alegria interior derivada desta coerência entre pensamento e conduta, alegria que só pode ser atingida no final de uma longa e penosa introspecção, através da qual teremos de nos deparar com muitas dolorosas verdades das quais sempre tentamos nos esquivar.
Liberdade não é um tipo determinado de pensar ou agir. Se se definir a liberdade dessa maneira, se estará imediatamente contradizendo sua efetiva significação. Liberdade é o prazer erótico – talvez a mais genuína e gratificante manifestação da vaidade humana – derivado da coerência. A perda da coerência entre pensamento e conduta implica a impossibilidade de experimentar este prazer fundamental, ainda que ela seja derivada de complexas e sofisticadas racionalizações. Como cada cérebro é composto de bilhões de células e foi submetido a experiências peculiares, nada mais provável que cada pessoa chegar a resultados de reflexão muito próprios e essencialmente diferentes das outras. Para ser livre a pessoa terá de se governar por suas conclusões, num processo de permanentes mudanças, posto que novas experiências determinam alterações em nossas convicções.
Dessa forma, uma sociedade que contenha seres livres terá de se acostumar ao respeito pelas diferenças individuais, dado que definitivamente não somos todos iguais. Pessoas livres são antes de tudo respeitadoras do modo de ser e de pensar das outras. De nada adianta certas pessoas fazerem um discurso louvador da liberdade se o próprio conteúdo de suas falas deixa absolutamente claro o desrespeito – e até mesmo a irritação – pelas diferenças de opinião. Tais pessoas são liberais desde que todo o mundo concorde com seus pontos de vista, de modo que é mais que evidente que vivem uma grave contradição, regidas por uma idéia de superioridade através da qual consideram suas idéias mais brilhantes e mais justas.
E são essas pessoas, portadoras de forte tendência totalitária derivada de uma espécie de convicção messiânica (os escolhidos para salvar seus povos) que lhes confere uma significância toda especial, as que mais acreditam nos poderes repressores da sociedade, que passa a ser, portanto, o objeto de seu ódio. Sem perceber, acabam por superestimar tais poderes, o que na prática significa amedrontar as pessoas no sentido de que aquelas que tentarem ousar condutas não convencionais estariam mesmo sujeitas a fortes represálias, nas quais, diga-se de passagem, não acredito. Gostaria de reafirmar mais uma vez minha convicção de que contribuir à sociedade, à família e até mesmo às experiências traumáticas da infância poderes que elas não possuem implica fazer o jogo da ordem social estabelecida, uma vez que serve para acovardar as pessoas – especialmente os jovens – para busca de soluções individuais mais consistentes, num espaço de liberdade que uma sociedade como a nossa é obrigada a deixar, ainda que contra sua vontade.
Foto:By:Andreinatje.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO



A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO
A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança Naquele que criou e governa o Mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
* * *
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita, com utilização de algumas frases finais, retiradas de um texto de autoria ignorada.Em 14.01.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Contumax.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A PRECE

A PRECE


        Quando se fala em prece, a imediata imagem que, de um modo geral, vem à mente das pessoas é a de senhoras idosas ajoelhadas em recintos semi-obscuros, numa cantilena ininteligível.

        Será que somente os idosos devem orar? Serão somente os deserdados do mundo, os sofredores os que carecem de oração?

        Oração é um processo dinâmico de dialogar com Deus. É o elevar a mente para sintonizar com as forças superiores, de lá extraindo novas energias, idéias.

        Sem fórmulas prontas, deve ser ditada pelo sentimento. É um abrir do coração ao Pai amoroso e bom.

        Alguns defendem a idéia de que se Deus tudo sabe não há necessidade de se ficar a pedir. Ele dará às Suas criaturas o de que elas necessitam.

        O que não se dão conta tais pessoas é de que o Pai realmente tudo sabe, tudo vê, mas a prece tem a virtude de abrir os canais mentais a fim de que se possa entender a resposta. É o tornar-se receptivo ao auxílio.

        Será que a resposta sempre vem? Recordamos o ensino de Jesus:
Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos concederá. A resposta sempre vem.

        O que acontece é que, normalmente, não a percebemos. Mesmo porque ela nem sempre nos chega do jeito que se espera.

        A resposta divina, por vezes, é um não. De outras, vem através dos amigos, de uma mensagem, das intuições, e outra vez não nos apercebemos.

        E o que pedir? Eis outra dúvida. Defendem muitos que somente se deve solicitar coisas para o Espírito, jamais coisas materiais.

        Convenhamos que se vivemos no mundo, necessitamos de algumas coisas materiais. Qual o problema de se rogar pela saúde de alguém?

        Qual a dificuldade de se pedir auxílio na busca de um emprego digno, que nos garanta o sustento da carne?

        Qual o inconveniente de se rogar a Misericórdia Divina para a fome que castiga o estômago ou para o frio que tortura o corpo?

        Contudo, oração não é somente um petitório infindável. Antes de tudo é louvor.

        Ao ensinar a orar, Jesus primeiramente louvou o Criador de todas as coisas. 
Santificado seja Vosso nome.

        E para ensinar a resignação aos planos celestes, estabeleceu: 
Seja feita a Vossa vontade.

        Só depois é que Ele direcionou a rogativa.

        A oração é alimento diário. Na alegria e na dor. Na saúde e na doença. Ante os sucessos ou enfrentando os fracassos.

        Orar com sinceridade, sabedor que não será pela extensão da oração que ela será melhor ouvida, mas sim pelo seu conteúdo.

        A melhor prece é a do homem de bem.

        Orar a Deus, a Jesus, evitando dirigir pedidos a parentes e amigos desencarnados que poderão não ter condições de atender, o que só lhes aumentará a carga de preocupações.

        Orar por nós, pelos enfermos, pelos desencarnados, pelos suicidas, em especial, pelos que não nos amam. Orar pelos amigos, pois que a prece sustenta.

        É do Cristo o ensinamento: 
Orai uns pelos outros.

* * *

        A oração em favor dos que sofrem constitui sempre uma valiosa contribuição para aquele a quem é dirigida.

        Não resolve o problema, nem retira a aflição, mas suaviza a aspereza da prova.

        Quando a oração é dirigida aos enfermos, ela  estimula os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células.

        A oração é sempre um bálsamo para a alma, e se torna medicação para o corpo físico.

        A oração acalma, equilibra, dulcifica aquele que ora, propiciando-lhe resultados salutares.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20 do livro Momento de meditação, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 22.01.2008.


Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto: Infomamos que não passamos os devidos créditos ao autor da imagem por ainda termos o contacto.
Por favor, se você conhece o autor ou proprietário informe-nos que  colocaremos os créditos, e  ou retiraremos a imagem.
Deixem o tel.,  e ou email que entraremos em contacto. 
LISON.F.R.C.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

UMA GOTA DE ÁGUA

UMA GOTA DE ÁGUA


Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d`água?
Sim, uma pequena gota d`água se equilibrando na ponta de um frágil raminho...
Com graciosidade a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.
São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.
É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.
Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.
Um dia, um jornalista que a entrevistava disse-lhe que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d`água no oceano.
E aquela pequena sábia-mulher, lhe respondeu: “sim, meu filho, mas sem essa gota d`água o oceano seria menor.”
Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda.
Pois sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...
Um aperto de mão, em meio à correria do dia-a-dia...
Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para que não caia nas malhas do desespero...
Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.
Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.
Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.
O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência...
A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.
Um olhar de ternura para quem pena na amargura.
Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d`água que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.
Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.
Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...
Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...
Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...
Todas essas são atitudes que embelezam a vida.
E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d`água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.
E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.

Pense nisso!

Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.
Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.
Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.
Pense nisso!
E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.
Lembre-se da minúscula gota d`água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.
E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d`água que, com insistência e perseverança conseguem esculpir a mais sólida rocha.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.


Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Brunna Peretti.Todos os Direitos Reservados. 
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

UM MINUTO APENAS

UM MINUTO APENAS


        Lúcia era uma mulher feliz. Como poucas, acreditava.

        Casada com o homem por quem se apaixonara nos verdes anos da adolescência, vivia o sonho da mulher realizada. Um filho lhe viera coroar a felicidade.

        Que mais ela poderia desejar?

        Acordava pela manhã e saudava o dia cantarolando. Com alegria realizava as tarefas do lar, cuidava do filho, aguardava o marido.

        Tudo ía muito bem. Até o dia em que descobriu que o homem que tanto amava, a traía. E não era de agora. O problema vinha tomando corpo de algum tempo.

        Magoada, se dirigiu ao marido. Exigiu-lhe e falou-lhe de respeito.

        A resposta foi brutal, violenta. O homem encantador tornou-se raivoso, briguento. Chegou a lhe bater.

        Foi nesse dia que Lúcia teve a certeza de que seu casamento acabara. Era o cúmulo.

        Não poderia prosseguir a viver com alguém que chegara à agressão física.

        Então, acordou na manhã de tristeza, depois de uma noite de angústia e tomou uma séria decisão.

        Iria se matar. Acabar com a própria vida. Mais do que isto. Ela desejava vingança.

        Por isto, tomou o filho de 4 anos pela mão e decidiu que o mataria. Queria que o marido ficasse com drama de consciência.

        Seu destino era o Farol da Barra, na cidade de Salvador, na Bahia, onde residia. Ela sabia que era um local onde o mar batia com violência no penhasco.

        A rua por onde transitava era movimentada. Muitos carros. Enquanto aguardava para atravessar a rua, a criança lhe escapou das mãos e correu, entre os carros. Ela se desesperou.

        Estranho paradoxo. Conduzia a criança pela mão e tencionava jogá-la do penhasco ao mar para que morresse.

        Mas, quando a vê correr perigo, esquecida de si mesma, vai-lhe ao encontro, agarra-a, até um pouco raivosa. Puxa- a pela mão.

        Neste momento, a criança se abaixa, alheia a tudo que se passava, e recolhe do chão um papel.

        Lúcia o arranca das mãos do pequeno e um título, em letras grandes, lhe chama a atenção: 
Um minuto apenas.

        Ela lê: 
Num minuto apenas, a tormenta acalma, a dor passa, o ausente chega. O dinheiro muda de mão, o amor parte, a vida muda.

        Vai andando, puxando a criança e lendo a página. Era uma página mediúnica que vinha assinada por um Espírito.

        Ela terminou de ler. Passou o ímpeto. Em um minuto. Parou, olhou ao redor e verificou que tinha chegado ao seu destino. O penhasco estava próximo. Sentou-se e teve uma crise de choro.

        O impulso de se matar havia desaparecido. Tornou a ler a mensagem. Ela se recordou de um senhor que era espírita e trabalhava no Banco, no mesmo onde seu marido trabalhava.

        Foi para casa. Lembrou que um dia, jantando em casa dele, ele falara algo sobre Espiritismo. Algo que ela e o marido, por terem outra formação religiosa, rechaçaram de imediato.

        Ela lhe telefonou, pediu-lhe orientação e ele a encaminhou a um Centro Espírita.

        Atendida por companheiro dedicado, que lhe ouviu os gritos da alma aflita, passou a buscar na oração sincera, na leitura nobre, no passe reconfortante, as necessárias forças para superar a crise.

        O marido, notando-lhe a mudança, a calma, no transcorrer dos dias, a seguiu em uma das suas saídas do lar. Desconfiado, adentrou ele também à Casa Espírita. Para descobrir uma fonte de consolo e esclarecimento.

        Hoje, ambos trabalham na Seara Espírita. Reconstituíram sua vida, refizeram-se. Os anos rolaram. O garoto é um adolescente e mais dois filhos se somaram a ele.

* * *

        Mudança de rumo. A vida muda. Em um minuto apenas. Em um minuto apenas Deus providencia o socorro.

        Pode ser um coração atento, uma mão amiga ou um pedaço de papel impresso caído na calçada. Papel que o vento não levou para longe.

        Um minuto apenas e o amor volta. A esperança renasce. Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens, clareando tudo.

        Não se desespere. Espere. Um minuto apenas. O socorro chega. O panorama se modifica. A vida refloresce.

        Tenha paciência. Não se entregue à desesperança. Aguarde. Enquanto você sofre, Deus providencia o auxílio.

        Aguarde. Um minuto apenas. Sessenta segundos. Uma vida.

        Um minuto a mais...

* * *

        Em um minuto apenas, a Misericórdia Divina se derrama, cheia de bênçãos, nas vielas escuras dos passos humanos. Corrige, saneia, repara, transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior.

 Redação do Momento Espírita, com base no cap. 24 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas Schubert, ed. Leal.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 02.05.2008.


Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:Paulo Sergio Sá. Todos os Direitos Reservados.
LISONF.R.C.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

AS DUAS FLORES

AS DUAS FLORES

Por Castro Alves. 

São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.
Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!

Fraternalmente!
Pax Profundis!!!

Fonte:Orkut do Eduardo FRC/PM
:::229872::

Foto:By:Benjamin Probanza.

LISON.F.R.C.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ARQUIVO MENTAL


ARQUIVO MENTAL


Com que tipo de informações você alimenta o seu arquivo mental?

Se ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.

Quando você abre o jornal, logo cedo, o que você costuma buscar primeiro? As boas notícias, a página policial, os esportes?

Se chega a uma sala de espera e percebe sobre a mesa vários tipos de revistas, qual delas você escolhe?

Ao ligar a TV, que tipo de programação assiste?

Ao navegar pela internet, quais os assuntos de sua preferência?

Dos acontecimentos diários, das cenas que presencia, das paisagens que vê, o que você costuma observar com mais atenção e guardar no seu arquivo mental?

Talvez isso lhe pareça sem importância, mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas atitudes, as suas emoções, a sua vida.

Como você é o que pensa e sente, todas as suas reações dependem das informações que acumula no dia-a-dia.

Se costuma guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de assalto, irá agir com lucidez, tranqüilidade e nobreza.

Mas, se ao contrário, procura alimentar sua mente com as desgraças, os fatos negativos, os desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reação correspondente ao seu ambiente mental.

Assim, se deseja manter, em qualquer situação, a harmonia íntima, é saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos.

Quando abrir o jornal, busque alguma coisa que lhe ofereça leitura agradável, sadia.

Se você pode escolher entre várias revistas, opte por aquela que lhe possibilite reflexões nobres, que lhe enriqueça os conhecimentos acerca da vida.

Se tem tempo para navegar pela internet, não se detenha nas páginas de teor deprimente ou conteúdo duvidoso. Não faça de seus arquivos mentais uma lixeira.

Busque deter-se nas melhores imagens que compõem a paisagem por onde passa.

Pense que os problemas existem, que as misérias humanas são uma realidade, que os fatos deprimentes poluem a Terra.

Mas considere também que, se você não pode mudar uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental.

Por essa razão, busque sempre a melhor parte.

Ao levantar-se pela manhã, olhe a sua volta o que tem de melhor.

Observe o amanhecer, as cores que a natureza traz, as paisagens que o dia lhe oferece.

Contemple a lua, mesmo sabendo que sob o luar existe a violência, a injustiça, a dor...

Admire o pôr do sol, ainda que tema os perigos que surgem com a escuridão.

Observe com atenção o inverno, mesmo que a paisagem não lhe pareça agradável, pois é a vida que dorme para surgir, ainda mais exuberante, com a primavera.

Detenha-se um pouco para observar o sorriso de uma criança, mesmo que o descaso com a infância seja uma realidade.

Agindo assim, ao final de cada dia você terá uma boa razão para agradecer pelas oportunidades vividas.

***

A sua vida íntima é alimentada, basicamente, por tudo aquilo que você mais valoriza.

Assim, se deseja nutrir a esperança, alimente a sua intimidade com os valores nobres.

E, se você quer construir a paz, enalteça-a com alimento correspondente, escolhendo sempre a parte boa de tudo o que o rodeia.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, inspirado em palestra proferida por Maurício Silva, na Sociedade Espírita Renovação, Curitiba-PR.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto.Jon Sullivan.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O PAÍS QUE EU QUERO


PAÍS QUE EU QUERO (O)


        Foi num dia 7 de setembro, no século XIX. A História encheu de magia o gesto espontâneo de um imperador amante do Brasil.

        E 
Laços fora! EI Independência ou morte! são frases repetidas, dramatizadas, recordadas a cada novo Sete de Setembro.

        Desfiles militares, hasteamento da bandeira, execução do hino nacional se sucedem em rememoração à Independência do Brasil.

        Olhando para as ruas do meu país, nesse festejar de 186 anos de independência, me surpreendo com os desejos de minha alma patriota.

        Da alma que assiste o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando as cores vibrantes que falam de verdura, riqueza, um céu de estrelas, ordem e progresso.

        Quero um país independente, uma nação livre. Livre da corrupção, da desonestidade e do compadrio.

        Livre das drogas, das armas de guerra e dos discursos vazios, da violência de todas as cores.

        Quero um país onde as crianças possam sair à rua, para suas brincadeiras, sem medo de seqüestros.

        Possam ir à praia, ao campo, jogar futebol na quadra da esquina, sem que tenham de se esquivar de balas perdidas.

        Eu quero um país onde se respeite o idoso, não porque ele não tenha a destreza da juventude, mas porque nele se reconheça a experiência dos anos vividos e das contribuições à sociedade por largos anos de trabalho.

        Eu quero um país sem medo do amanhã. Um país que tenha os olhos no futuro e, por isso, invista na formação do cidadão.

        Um país com escolas, bibliotecas e museus, franqueadas a todos.

        Um país que preze seu passado e nunca esqueça dos seus heróis.

        Dos heróis que defenderam suas fronteiras, com armas, com leis, com a vida e com a voz. Dos heróis de todos os dias, de todas as raças, que deixaram seu torrão natal e adotaram uma nova pátria.

        Dos heróis que suaram sangue, trabalharam duro, desbravaram matas, criaram filhos.

        Dos heróis que a História venera. Dos heróis que deram sua vida pelo ideal de uma nação sem escravidão. Uma nação de irmãos.

        Eu quero um país responsável, onde os governantes sejam conscientes de seus deveres.

        E onde o povo eleja seus representantes, não iludidos por promessas utópicas, mas porque conhecem a vida honrada do candidato e suas propostas maduras, coerentes, viáveis de aplicação a curto, médio e longo prazos.

        Eu quero um país justo, que ampare a quem trabalhe, não àquele que somente sabe enumerar pretensos direitos.

        Um país que proteja seus filhos, preserve suas riquezas, distribua seus bens.

        Um país de paz. Um país de luz.

        O país que eu quero não é irreal, nem impossível.

        Ele somente depende de mim, de você, de cada um dos seus mais de 180 milhões de habitantes.

*   *   *

        Pensemos nisso, hoje, agora, enquanto os versos do hino pátrio nos exortam a agradecer a Deus por um país tão vasto, tão rico, tão maravilhosamente pleno de belezas naturais e oportunidades de progresso.


Redação do Momento Espírita.
Em 05.09.2008.

Foto http:www.quatrocantos.com
Texto Publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

VALORIZE O SEU DIA

VALORIZE O SEU DIA


        Valorize o seu dia!

        Cada dia corresponde a uma nova página escrita no livro da sua vida, onde você deverá escrever as melhores memórias.

        Assim, quando desperte, dirija ao Infinito a sua prece. Agradeça pela noite superada e rogue ao Pai do Céu as indispensáveis bênçãos para o período iniciante.

        Erga-se e alegre-se com a oportunidade renovada de manter seu corpo físico para os empreendimentos do progresso.

        Busque ocupar-se com algo nobre, algo que dignifique a sua existência na Terra.

        À frente dos transtornos e contratempos, que surgem nos caminhos de todos, invariavelmente, não se deixe conduzir pela irritação, pelo agastamento ou pelo azedume.

        Procure compreender que nada lhe ocorre sem que 
tenha um sentido útil para o seu crescimento geral.

        Perante as ocorrências de violência e diante dos quadros de agressões que veja em sua rota, realize o melhor que possa, sem revolta nem desespero.

        Você está no mundo que fez por merecer, com as situações que caracterizam a sua quadra evolutiva e com as pessoas do seu mesmo patamar moral, com ligeiras diferenças, facilmente observáveis.

        Onde esteja, semeie alegria e jovialidade, atendendo à recomendação do apóstolo Paulo para que demos graças a Deus por todas as coisas da vida.

        Busque fazer novos amigos, mantendo, com carinho, os velhos companheiros.

        A amizade, no mundo, é como o beijo solar iluminando as flores, sem o qual elas tendem a murchar e fenecer.

        Alimente-se com moderação. Não é preciso passar fome, contudo, é 
bom que não transforme estômago em tonel de venenosas misturas, capazes de intoxicar, de lhe acumular indevido colesterol nas artérias ou de lhe provocar disfunções hepáticas.

        Afaste-se das pseudo-necessidades alcoólicas. O álcool que você precisa para a digestão a Divindade já fez constar do seu programa de produção orgânica.

        Fora disso, a ingestão dessa substância corresponderá sempre a consciente envenenamento que lhe perturbará a saúde aos poucos.

        Procure ser comedido nas brincadeiras, a fim de não constranger os amigos, gerando afastamentos e inimizades.

        Ou para não perder seu precioso tempo com intermináveis lorotas e banalidades.

        Sorria, seja prazenteiro, uma vez que o Evangelho de Jesus, que você afirma conhecer, é fonte inesgotável de alegrias.

        E quando chegar ao fim o seu dia, vivido com maior ou menor dificuldade, ponha-se em meditação.

        Verifique onde é que você poderia ter sido melhor, em que itens deveria ter agido melhor.

        E, sem remorsos prejudiciais, faça projetos de renovação para o dia seguinte, procurando levá-los a sério.

        Ore e entregue-se uma vez mais ao Supremo Senhor, construindo, dia-a-dia, a própria felicidade, a sua própria luz.

        Valorize o seu dia.

        Não o desperdice remoendo mágoas ou destilando tormento, mas aprenda a cultivar a alegria de viver, apesar das lutas e limitações que carregue.

        Valorize o seu tempo na Terra e prossiga, decidido pelo bem, para que, no serviço do Senhor, você continue crescendo em busca do encontro consigo mesmo.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2, do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografado por Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 02.07.2008.

Texto:Publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Jon Sullivan. 
LISON.F.R.C.