terça-feira, 22 de julho de 2008

VIOLÊNCIA E PAZ


VIOLÊNCIA E PAZ

Toda vez que assistimos os noticiários da TV, que lemos revistas e jornais, ficamos inquietos com a onda de violência que invade o mundo. Por recear os violentos, deixamos de sair à rua. Pensamos que ficando em casa ficaremos livres das investidas dos maus. Verdadeiramente, a solução é confiar em Deus e buscar manter ou conquistar a paz. Essa paz tão almejada por todos nós. A paz, que caminha com o amor, tem a capacidade de transformar a violência em docilidade, por mais difícil que isso possa parecer. Lembramo-nos de muitos exemplos. Do lobo que Francisco de Assis amansou. Da vitória da não-violência de Gandhi. Tanto quanto de centenas e centenas de corações anônimos que trabalham em silêncio pela paz da Humanidade, pacificando os que se encontram mais próximos.
Essa doce e silenciosa influência bem está ilustrada num fato ocorrido durante a Guerra do Vietnã e que foi narrada por um soldado norte-americano. Conta ele que, junto com outros companheiros, estavam escondidos numa plantação de arroz. Assim também ali se escondiam vietcongues. E passaram a travar um acirrado tiroteio.
De repente, por um estreito caminho que dividia um campo do outro, surgiu uma fila de seis monges, andando na mais perfeita paz, tranqüilos e equilibrados, seguindo bem em direção à linha de fogo. Todos eles olhavam para a frente, de forma serena, como se não houvesse perigo algum. Naquele momento, algo estranho aconteceu com os soldados de ambos os lados.
Ninguém sentiu vontade de atirar enquanto os monges passavam. E depois que eles saíram da linha de fogo, o calor da luta havia desaparecido. Naquele dia, ao menos, todos eles desistiram do combate.
......................................
Redação do Momento Espírita, com base em artigo da pág. 26, da Revista Presença Espírita, set/out.1997, ed. Leal.Em 16.07.2008.
Texto publicado conforme autorização
por escrito do M.E.
Foto:By:Star 7. Todos os direitos reservados.
LISON.F.R.C.

Nenhum comentário: